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terça-feira, 28 de junho de 2016

"A QUEM MUITO FOI DADO, (CONSCIÊNCIA) MUITO SERÁ COBRADO" / GALERIA DA LUZ


"A QUEM MUITO FOI DADO, (CONSCIÊNCIA) 

MUITO SERÁ COBRADO"


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Eu sou espiritualista, nasci em um berço espirita, amo a espiritualidade e a pratico. Encarnado na terceira dimensão, resgates carmicos e os dharmas, eu vou sem lenço e sem documento mas carrego no peito a identidade revelada pela alma que me toca o coração. 

Estou aqui com os pés no chão. O vento que sopra e a certeza na mão, com clareza intuição e lucidez que a vida trouxe nas minhas experiências em um mundo vibrante e cheio de informação sem a âncora do ser.

Eu, por muitas vezes incompreendido e julgado não vou fechar os olhos e nem menosprezar a 3D porque GAIA me chama. Quando me reporto aos assuntos pertinentes ao momento, eu convoco os irmãos guardiões para o trabalho por terra com a missão de esclarecer,  retirar os véus e resgatar almas.

Estou ciente dos reveses  por viver em um planeta de bilhões de realidades, tanto do lado ego-espiritual quanto o material. Mesmo assim eu movimento as pedras, lanço-as no lago para mexer as águas paradas e promover ondas de transformação, amor e lucidez, porque creio, que a onda vai chegar e mostrar a ponta do iceberg da consciência.

Eu procuro me despir do julgamento e sou firme diante da justiça.



Gilberto Kin 


-////-

"Por isso não temas, porque estou contigo; não te assustes, porque sou o teu Deus; Eu te fortaleço, ajudo e sustento com a mão direita da minha justiça." (Isaías 41:10). 

Existe um apoio dos nossos irmãos das estrelas, CONFEDERAÇÃO GALÁCTICA DA LUZ, para a transição do ser rumo a ascensão. Este apoio não interfere no carma planetário por conta da lei universal.

*CARMA PESSOAL

Não há crescimento sem o cumprimento das leis.

Carma pessoal, é o retorno da ação sem a noção da consequência, é amenizado pela ignorância e tem proteção natural por isenção de culpa.

O julgamento aprisiona, (EU SUPERIOR): "Contudo, aquele que não conhece a vontade do  seu senhor, mas praticou o que era sujeito a castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais ainda será requerido. Jesus veio trazer fogo à terra" (Lucas 12:48).

*CARMA COLETIVO

A lei revela a prática da ação coletiva por vibração dos (egrégora) semelhantes, pensamento e emoções, que por muitas vezes são conduzidas como massa de manobra, por falta de consiência, por ouvir a vóz do ego.

*CARMA PLANETÁRIO

"A vibração egóica, perdemos a percepção que somos entidades cósmicas. Perdemos a percepção que somos parte da natureza gaiana. Perdemos a percepção que somos parte de uma espécie, a humana. Perdemos a percepção que somos parte de uma família, de uma árvore genealógica. A única coisa que nos importa é o nosso umbigo, estamos circunscritos a ele. Vivemos a era da baixa vibração energética egóica, do total egoísmo, alienação e isolamento."

Dessa forma não existe um espaço para (CONSCIÊNCIA) o Salvador !

Por isso atraimos os vampiros, pessoal, coletivo e planetário, os oportunistas de plantão que fazem a festa na (falta de graça) desgraça.

Trabalhadores da luz a nossa missão é de compartilhar (lucidez) LUZ.
Lembrem-se que mestre Jesus invadiu o (MATRIX) templo. "Jesus já começa avisando em João 5, 43: "Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo..." O Outro que vem em seu próprio nome é o anticristo: "... "A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de  Deus e do seu Messias que veio na carne" (CIC 675).

O que estamos vivenciando, são os degraus da escalada e da profundidade autêntica do auto conhecimento, "CONHEÇA-TE A TI MESMO, E CONHECERÁS A VERDADE".

*DHARMA

"O significado profundo de dharma não está nas palavras, mas na experiência, na observação verdadeira e na compreensão. Em termos de palavras, a Wikipedia tem algumas definições interessantes: “O caminho das Verdades mais altas“; “A ordem subjacente da Natureza (e portanto significa ‘o modo como as coisas são’)“; e “A realização de uma natureza inerente“. Não é teoria religiosa nem filosófica. Uma vida bem examinada e investigada, onde exista auto-conhecimento (como disse Sócrates), é uma vida que encontra a Verdade, que encontra seu caminho, que encontra o Dharma. Se o universo fosse um rio, o fluxo desse rio seria o Dharma."




APROVEITA A OPORTUNIDADE PARA SEPARAR O JOIO NO TRIGO 

---------------------------------DA SUA VIDA !---------------------------------





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segunda-feira, 27 de junho de 2016

O GRUPO ARCTURIANO - É HORA DE SABER A VERDADE POR TRÁS DOS MEDOS / ARCTURIANOS


O GRUPO ARCTURIANO
É HORA DE SABER A VERDADE POR TRÁS DOS MEDOS




Queridos, mais uma vez falamos de amor, porque o amor é a “cola” que mantém todas as coisas juntas. Como a ressonância do mundo está se tornando cada vez mais iluminada, vocês estão vendo e ouvindo mensagens e artigos sobre amor a partir de diferentes fontes, em todos os níveis de entendimento. A consciência mundial está começando a se abrir para o amor. Vocês talvez devam se sintonizar à crença de que vocês já ouviram tudo que há para ser ouvido e de que sabem tudo que há para saber sobre o amor, e, de diversas maneiras, vocês estão corretos. As opiniões e os conceitos humanos não mais satisfazem o indivíduo capaz de aprender a partir do seu interior. Cada verdade profundamente escondida sobre o amor será revelada quando a consciência individual estiver preparada para recebê-la. O amor, em seu nível mais puro, é simplesmente a interconectividade da Unidade. A percepção começa simplesmente como conhecimento intelectual, mas, quando vivida e praticada, finalmente se tornará um estado de consciência alcançado. Cada verdade percebida se tornam vocês porque vocês não são um corpo físico, vocês são consciência, uma consciência que formou um corpo físico para si, a fim de utilizá-lo na Terra. Analisem os eventos de cada dia, reconhecendo aqueles que lhes deixaram sentindo algum desconforto. Em seguida, perguntem-se: “No que eu estava acreditando naquele momento que me levou a agir, falar as palavras ou sentir estas emoções?”. Vocês irão descobrir que vocês se esqueceram de viver de acordo com seu mais elevado nível de consciência. Velhos hábitos são difíceis de superar, e vocês nunca precisam se culpar por escorregarem para um antigo sistema de crença. Em cada interação negativa, o amor é o componente deixado de fora. Amem a percepção de que cada um de nós existe dentro do Todo, independentemente das aparências que parecem negar isso. Há ocasiões em que as palavras faladas ou ações tomadas devem ser firmes. Cada indivíduo compreende de acordo com seu nível de consciência e, portanto, o que se fala deve ser dito de um modo que o outro entenda. Como indivíduos despertos, quando precisarem falar firmemente ou tomar ações desagradáveis, porém necessárias, vocês irão fazer isso com a consciência que reconhece a centelha da Divina Luz dentro do outro. Se houver receptividade, esse reconhecimento poderá levantar a energia do outro e trazer para ele algum tipo de mudança. O grupo Arcturiano deseja falar do medo porque ele é a energia que está por trás de todas as dificuldades humanas. Muitos medos se mantêm escondidos e irreconhecíveis, até que, em um determinado momento, algo no nível da consciência irá se alinhar com a energia do medo e se manifestar. O medo de que falamos não é aquele medo visto nas produções de terror e violência da mídia, mas sim uma hesitação silenciosa que afeta as atividades e escolhas diárias. O medo se manifesta em todos os níveis: físico, mental, emocional e até espiritual. Na verdade, há somente uma energia que está sempre procurando se alinhar com si mesmo – a mesma vibração, a unidade (iguais atraem iguais). O medo é simplesmente um alinhamento (desencadeado por algum evento, palavra ou experiência do dia a dia) de uma energia com sua contraparte – aquelas crenças e experiências negativas etc. que ainda ressoam na memoria celular ou na consciência. Há aqueles para os quais uma experiência do passado criou um medo tão intenso que ele está sempre presente. Essas são as fobias que atrapalham tantas vidas. Por conta de a luz espiritual estar fluindo cada vez mais intensamente neste momento, o medo em todas as suas formas está aparecendo para ser reconhecido e liberado. É normal ter hesitação com novas experiências. A hesitação de que falamos é quando uma atividade normal é sempre acompanhada por um pé atrás, um retesamento ou resistência sem nenhuma razão consciente. Como estudantes da verdade, vejam essas experiências como mensagens que apontam a necessidade de uma análise mais aprofundada do seu próprio sistema de crenças. O medo está frequentemente disfarçado como senso comum, praticidade, conselho experiente, ou informação baseada em experiências pessoais ou de outras pessoas. Uma hesitação normal é olhar antes de atravessar uma estrada ou optar por entrar em alguma área que não parece segura. Este tipo de hesitação é a orientação de seus guias e do Eu, a qual deve ser escutada. Mas estamos falando das ações diárias que são muitas vezes acompanhadas por preocupação, pensamentos negativos, dúvida, apreensão, inquietação, inflexibilidade e emoções irracionais que não tem nenhuma causa consciente. No contexto humano, muitos desses sentimentos são aceitos como emoções humanas normais, mas chegou-se a um ponto na jornada espiritual que vocês estão prontos para ir mais fundo e ir além do irreal. O medo, em todas as suas formas, não é amparado por nenhuma lei e nunca foi uma parte da consciência divina. O medo é mantido em seu lugar por meio de falsas crenças que representam uma ideia de separação. O cenário tridimensional oferece medicamentos, distração, terapia e todos os tipos de soluções para o medo. Essas coisas podem ser úteis para os que estão naquele nível de consciência, mas agora vocês estão prontos para ir mais fundo, para reconhecer sua Divindade e cortar o mal pela raiz de todos os medos restantes, a fim de se tornarem os seres livres e poderosos que já são. Quando as emoções que refletem medo se manifestarem durante o seu dia, tirem um tempo imediatamente ou depois para examiná-los. "O que eu acredito que me faz sentir assim? É verdade?" – essa é a questão mais importante que um estudante espiritual pode fazer a si mesmo... "À luz da verdade, agora eu sei e aceito, é essa crença que eu estou permitindo que influencie e valide as minhas decisões, ações e escolhas?". Nunca se sintam culpados por sentirem esses medos, mas comecem a vê-los como ferramentas de consciência, pois eles apontam as crenças atuais e a memória celular que estão prontas para serem examinadas. Medos inexplicáveis, em geral, representam a memória celular – alguma experiência aterrorizante ou dolorosa de uma época em que a consciência da humanidade não era muito iluminada. Tirem um tempo para amar a si mesmos, falar com as suas células e enviar Luz para elas, dizendo-lhes que podem liberar toda a energia velha, porque isso tudo já acabou e não vai acontecer novamente. Profundas experiências se tornaram uma parte de seu campo de energia, permanecendo na memória celular até que ela seja limpa. Atualmente, há muita compensação ocorrendo durante o sono, mas algumas coisas devem ser apuradas em um nível consciente, mesmo ocasionalmente, com a necessidade de serem revividas. As limpezas ocorrem geralmente durante um período de tempo, e as camadas energéticas surgem quando um indivíduo está preparado espiritualmente. É por isso que questões que acreditávamos estarem esclarecidas e resolvidas há muito tempo estão agora ressurgindo para muitos de vocês. Peça ao seu Eu Superior e aos Seres de Luz para ajudá-los, para trabalhar através de vocês. Tentar fazer tudo sozinho é um conceito antigo que reflete separação - o seu Eu Superior é você, e não uma "coisa" separada. A energia da dualidade e separação inspira medo desde a infância. Os bebês nascem em meio a uma consciência mundana de medo. Uma crença de dualidade será sempre manifesta como pares opostos. A consciência tridimensional sempre terá coisas a temer, pois essa é a natureza da dualidade e da separação. No entanto, em um determinado ponto na evolução de todos, eles se movem além dos seus medos e crenças, e começam a viver a partir de um novo estado de consciência, aquele em que não há nada a temer porque eles sabem que existe apenas o UM. Muitos ainda se agarram aos seus conceitos favoritos de medo, simplesmente por hábito, e porque o mundo os promove. Não estamos dizendo que você deve fingir uma consciência que ainda não alcançaram, pois isso seria muito humano. O que estamos dizendo é que é hora de saber a verdade por trás de todos os medos remanescentes, vendo-os por aquilo que são – conceitos e crenças –, enquanto, ao mesmo tempo, não sentem nenhuma culpa sobre a tomada de qualquer que sejam seus passos humanos, pois vocês podem ser guiados para ter o que for necessário para o seu atual estado de consciência. Uma vez que alcançarem esse estado, a infinita recompensa de uma Divindade autossustentada e automantida se tornará sua sem esforço, manifestando-se na forma de ideias, criatividade, soluções, e uma abundância de tudo o que é necessário, porque essas coisas já estão dentro de vocês.

Nós somos o Grupo Arcturiano.


Canalizado Por: Marilyn Rafaelle - 29.05.2016
Fonte: http://www.onenessofall.com/
Tradução:http://www.sementesdasestrelas.com.br/ / Cíntia Libório e Renata Sola
Revisão de texto: Amanda Cordeiro
Texto do Vídeo/Mensagem:Sementes das Estrelas
Edição de Vídeo/áudio Por: mxvenus



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Pesquisa e Estudo: Gilberto Kin Aton



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UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - Amit Goswami -1 / DESPERTAR


UNIVERSO AUTOCONSCIENTE
Amit Goswami- 1





"No idealismo monista, a consciência, e não a matéria, é fundamental. Tanto o mundo da matéria quanto o dos fenômenos mentais, como os pensamentos por exemplo, são criados pela consciência.


Além das esferas material e mental ( que juntas formam a realidade imanente ou seja, o mundo das manifestações) o idealismo postula um reino transcendente, arquetípico de idéias como origem dos fenômenos materiais e mentais. Trata-se de uma filosofia Unitária. Quaisquer subdivisões, como imanente, transcendente situam-se na consciência. A consciência é portanto a realidade única e final.

No Ocidente, a filosofia monista teve em Platão seu proponente mais conhecido.(...) Platão imagina seres humanos sentados imóveis numa caverna, em tal posição que estão sempre voltados para a parede. O grande universo no lado de fora é um espetáculo de sombras projetadas na parede, e nós somos observadores de sombras. A realidade autêntica está às nossas costas, na luz e formas arquetípicas que lançam sombras na parede. Nessa alegoria, os espetáculos de sombras são as manifestações imanentes irreais na experiência humana, de realidades arquetípicas que pertencem a um mundo transcendente. Na verdade a luz é a única realidade, porquanto ela é tudo que vemos. No idealismo monista, a consciência é como a luz na caverna de Platão.

Estas mesmas idéias básicas reaparecem com grande frequência na literatura idealista de numerosas culturas. Nos textos do Vedanta da Índia, a palavra sânscrita nama é usada para denotar arquétipos transcendentes e rupa sua forma imanente. Para além de nama e rupa brilha Brahman, a Consciência Universal, a única sem um segundo, o fundamento de todo Ser. "Todo este universo sobre o qual falamos é pensamos, nada mais é do que Brahman. Brahman existe além do alcance de Maya ( ilusão). Nada mais existe"

Na filosofia budista, os reinos material e das idéias são chamados deNirmanakaya e Sambhogakaya respectivamente, mas acima deles há a a luz da consciência única, Dharmakaya, que ilumina a ambos. E na realidade só háDharmakaya. "Nirmakaya é a aparência do corpo de Buda e de suas atividades inescrutáveis. Sambhogakaya possui potencialidade vasta e ilimitada. O Dharmakaya de Buda está livre de qualquer percepção ou concepção de forma".

Talvez o símbolo taoísta do Yin e do Yang seja em geral mais conhecido do que seus equivalentes indianos. O Yang, claro, considerado como símbolo masculino, define o reino transcendente, e o Yin, escuro, considerado como símbolo feminino, o imanente. Notem a relação figura-base: "Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz é o Tao",o uno que transcende suas manifestações complementares.

Na Kabbalah judaica descreve duas ordens de realidade a transcendente e a imanente. De acordo com o Zoar "se o homem contempla as coisas em meditação mística tudo se revela como Uno".

No mundo cristão os nomes do reino transcendente e imanente - céu e terra- são partes do nosso vocabulário diário. (...) Além dos reinos do céu e da terra, há a Divindade, o Rei dos reinos. Os reinos, não existem separados do Rei; o Rei é os reinos.

Dionísio, o idealista cristão escreve : "Ela ( a consciência- o fundamento do ser) está em nosso intelecto, alma a corpo, no céu e na terra, enquanto permanece a mesma em Si Mesma. Ela está simultaneamente em, a volta e acima do mundo, super-celestial, um sol, uma estrela, fogo, água, espírito, orvalho, nuvem, pedra, rocha, tudo que há".

Em todas essas descrições, note que se diz a consciência única nos chega através de manifestações complementares: idéias e formas, nama e rupa, Sambhgakaya e Nirmakaya, yang e yin, céu e terra. Essa descrição complementar constitui um aspecto importante da filosofia idealista.

Quando olhamos em volta, vemos geralmente apenas a matéria. O céu não é um objeto tangível de percepção comum. Mas não é só isso que nos leva a referirmo-nos a matéria como real, mas também o que nos induz a aceitar a filosofia realista, que proclama que a matéria ( e sua forma alternativa, a energia) é a única realidade, Numerosos idealistas sustentam, contudo, que é possível experienciar diretamente o céu se procurarmos além das experiências mundanas do dia a dia; Os indivíduos que fazem essas alegações dão denominados místicos, que oferecem provas experienciais do idealismo monista.

O realismo nasceu de nossas percepções da vida diária. Em nossas experiências do dia a dia no mundo, é abundante a prova de que coisas são materiais e separadas umas das outras e de nós. Evidentemente, experiências mentais não se ajustam bem a essa formulação. 

Experiências dessa ordem como o pensamento, não parecem ser materiais, que é o motivo porque criamos a filosofia dualista que relega mente e corpo em domínios separados. Os defeitos do dualismo são bem conhecidos, principalmente por não conseguir explicar como uma mente separada, não-material, interage com um corpo material. 

Se há essas interações mente-corpo, terá que haver trocas de energia entre os dois domínios. Em um sem-número de experiências descobrimos que a energia do universo material em si permanece sempre constante ( a lei da conservação de energia). Tampouco qualquer evidência demonstrou que energia seja perdida para o domínio mental ou dela retirada. De que maneira pode isso acontecer, se interações acontecem entre os dois domínios?

Os idealistas embora sustentem que a consciência é a realidade primária, e portanto atribuam valor às nossas experiências subjetivas, mentais, não sugerem que a consciência seja a mente. (Neste livro a distinção entre mente e consciência é necessária e importante) Em vez delas, sugerem eles que os objetos materiais ( como uma bola por exemplo) e os objetos mentais ( como pensar em uma bola ) são ambos objetos NA consciência. Na experiência, há também o sujeito, aquele que experiencia.

Qual a natureza dessa experiência? Esta é uma pergunta da mais alta importância no idealismo monista.

De acordo com o idealismo monista, a consciência do sujeito em uma experiência sujeito-objeto é a mesma que constitui o fundamento de Todo Ser. Por conseguinte, a consciência é Unitiva. Só há um sujeito-consciência e somos essa consciência. 


"Tú és isso!" dizem os livros sagrados hindus, conhecidos coletivamente como UPANISHADS." 


Amit Goswami em O Universo Autoconsciente
Fonte: http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2012/03/universo-autoconsciente-amit-goswami-1.html

Pesquisa e Estudo: Gilberto Kin





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O DESPERTAR É UM PROCESSO GRADUAL OU TAMBÉM PODE SER UMA MUDANÇA SÚBITA, ESPONTÂNIA Eckhart Tolle / DESPERTAR


O DESPERTAR É UM PROCESSO GRADUAL OU TAMBÉM PODE SER UMA MUDANÇA SÚBITA, ESPONTÂNIA

Eckhart Tolle


Para a maioria das pessoas, o despertar é gradual. Uma transformação muito drástica e súbita é rara, e geralmente ocorre apenas diante de extremo sofrimento – aquele que pode surgir tanto de dentro de si mesmo como de uma situação da vida real, tais como uma doença grave, perda, ou alguma outra forma de dor. Assim, há a possibilidade de uma mudança súbita e radical. 

No entanto, para a maioria das pessoas, o despertar é um processo gradual que ora avança, ora retrocede, por assim dizer. Pode haver uma recaída em padrões inconscientes disparados por situações, e, em seguida, uma nova recuperação para o estado de mais presença. Mas, no geral, há um aumento gradual da presença que, então, flui em mais e mais áreas de sua vida.

Também pode haver uma súbita explosão de consciência desencadeada por algum tipo de evento – geralmente, aquele que não seria considerado “agradável”. Por exemplo, eu conheci pessoas que praticam a presença por algum tempo, e elas têm mostrado um crescimento lento, mas maravilhoso; e, de repente, uma grave condição física surge, trazendo uma intensificação muito rápida de consciência. Em algumas pessoas, essa situação traz uma reação de medo profundo, de forma que eles perdem a consciência; mas, em muitos outros casos tenho observado uma intensificação do estado de consciência desperta, especialmente se a possibilidade de morte é iminente. Portanto, há um enorme afluxo de presença subitamente, mas isso só aconteceu porque essas pessoas já estão praticando uma vida com a consciência no momento presente há algum tempo, talvez por vários anos.

Não há realmente um ponto final para o aprofundamento possível da consciência. Seja feliz com o que está acontecendo com você, e, se qualquer outra coisa for necessária, a vida irá lhe dar. De modo geral, para os que aceitam voluntariamente o surgimento da nova consciência, a necessidade de que a dor lhe sirva como um mestre espiritual ou como uma forma de quebrar o ego diminui significativamente.

Para aqueles que não se abrem para a nova consciência, é como se houvesse uma concha egoica em torno de algo dentro deles que quer crescer, mas não consegue; esse algo está empurrando a concha para cima, e esse processo começa a ficar muito doloroso. Em muitas pessoas, essa concha egoica também pode ser experimentada como um anseio interior profundo por algo que não consegue nomear.

E, então, o que a vida tende a fazer é romper a concha através de algum tipo de evento, seja ele qual for – como ser demitido, despejado, ou passar por uma separação conjugal. Também poderia ser algo físico. Seja qual for o evento, há um choque, uma rachadura aparece, e, em seguida, a luz pode ser acessada. No início, é claro que a ruptura é dolorosa, e há algum grau de sofrimento; então, de repente, “Ah!” – vem uma intensificação da vitalidade.

Eu conheci muitas pessoas ao longo dos anos que foram golpeadas de alguma forma pela vida, pelo universo, pelo destino – seja qual for a maneira que você quiser chamar – e, ao olhar para trás, elas relataram que “foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo”. Tantas pessoas me disseram: “eu não estaria aqui falando com você se isso não tivesse acontecido comigo”. E eu tenho certeza de que as pessoas que estão lendo isso poderiam dizer o mesmo. Eu sei que eu poderia dizer o mesmo! Sem o intenso sofrimento que experimentei, eu não estaria aqui.

Por trás de eventos aparentemente negativos, sempre há uma graça se escondendo. (E se você acompanhar as notícias, vai ver que não falta coisas extremamente negativas acontecendo.) Mas todos estes desafios são potencialmente experiências para conduzir ao despertar. O ego exige segurança, dizendo coisas como: “Seria ótimo se eu não tivesse que me preocupar com o trabalho e eu realmente pudesse buscar o despertar e a presença”. Mas não, se fosse esse o caso, você poderia provavelmente ir dormir. Com 100% de segurança, quase todo mundo iria dormir, pois teria tudo mapeado e nada poderia dar errado.

De qualquer forma, a vida não é assim; então, mesmo que houvesse alguma segurança em nível financeiro ou profissional, evidentemente, você ainda seria confrontado pela insegurança de seu veículo físico – e pela insegurança ou a imprevisibilidade das pessoas ao seu redor!

Portanto, viver com a insegurança ou a incerteza do que vai acontecer a você – e, na verdade, aceitar essa condição – é algo maravilhoso. Ao invés de pensar com medo “oh, eu não sei o que vai acontecer comigo” e pirar com a incerteza de tudo, entregue-se a essa incerteza ou insegurança, porque a vida é assim. A vida realmente flui de mais forma mais poderosa quando há incerteza.

A essência da jornada de cada ser humano é que não se sabe o que vai acontecer amanhã. No entanto, é dessa forma que a transformação se torna possível. Se você sempre negar a incerteza, pensando “Quero certeza”, será como fechar as válvulas através das quais a vida e a possibilidade de transformação entram.

É por isso que a ideia tradicional de peregrinação é universalmente importante em todas as culturas. O propósito real por trás dela nunca foi a chegada, mas a incerteza da viagem em si, que tem um efeito transformador. As pessoas sabiam disso, talvez, intuitivamente, e elas seriam transformados por sua peregrinação.

Aceitar a incerteza da vida, viver com ela e começar a amá-la tem um outro efeito interessante em termos de criatividade. A criatividade é sufocada pela segurança excessiva. Se você olhar para a vida de grandes artistas e escritores da história, a maioria deles não tinha um rendimento seguro; a sobrevivência era incerta. Mas é aí que a criatividade surge, e o despertar torna-se possível.

Por isso, o que o mundo chama de “negativo” não é necessariamente negativo. Quando você ouvir as notícias, lembre-se de que há sempre um outro lado de tudo. E as dificuldades experimentadas em conjunto atualmente também são potencialmente uma abertura para o despertar. 


Autor: Eckhart Tolle 

Facebook : https://www.facebook.com/Eckharttolle

Tradução: Semente das Estrelas / Amanda Cordeiro





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Pesquisa e Estudo: Gilberto Kin Aton




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SE PRECISA FORÇAR, É PORQUE NÃO É O SEU TAMANHO / GALERIA DA LUZ


SE PRECISA FORÇAR, É PORQUE NÃO É O SEU TAMANHO


Se precisa forçar, é porque não é o seu tamanho. Esta afirmação é válida para qualquer elemento que de alguma forma tenha que encaixar com você, sejam peças de vestimenta ou relacionamentos, amizades, etc. Imagino que a grande maioria dos leitores se identificarão com essa situação na qual você vê uma peça de roupa que gosta, entra para perguntar e respondem que o seu tamanho está esgotado. Então você pede um tamanho maior ou menor, para ver se dá sorte.

Muitas vezes nos empenhamos para que uma determinada coisa se encaixe a nós e não percebemos que, na verdade, está nos machucando. A inércia, as mensagens prejudiciais que a sociedade nos envia, as expectativas, as oportunidades… Tudo isso, traduzido em um relacionamento disfuncional, só pode ter um resultado: a dor.

O que origina isto é a falta de amor. Mas não qualquer tipo de amor, e sim o amor próprio especificamente. É um verdadeiro triunfo abrir os olhos para perceber que os bons sentimentos nunca se acompanham de submissão.

O amor não deve ser mendigado, nem implorado.

Se a pessoa não gostar de você, se empenhar para que goste é um suicídio emocional garantido. Não se pode esperar que aconteça um milagre e que o amor apareça. Muito menos podemos manter essas expectativas às custas da nossa saúde emocional e da nossa liberdade.

Nisto, a educação que recebemos tem muita culpa. Por exemplo, estamos cansados de filmes que fomentam a dependência e que atribuem a qualquer relacionamento a capacidade de superar qualquer tipo de obstáculo.

Isto não funciona assim. Um relacionamento que aperta e dói está impedindo você de crescer e está oprimindo a sua capacidade de respirar livremente. É quase tão simples como se estivermos nos afogando, é preciso sair da água. Agora, sair de um relacionamento tortuoso normalmente não é fácil e dá muito medo…

Cicatrizar as feridas que foram geradas tentando forçar o relacionamento

Existe uma realidade muito bonita com relação as pérolas que nos ajuda a ilustrar como podemos curar as feridas que surgiram de um relacionamento amoroso ou de uma amizade forçada. Vejamos como é isto…

A primeira coisa a saber é que uma ostra que não foi ferida de alguma forma não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada. As pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejada no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

Na parte interna da ostra encontra-se uma substâncias lustrosa chamada de nácar. Quando um grão de areia penetra nela, as células de nácar começam a trabalhar e o cobrem com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, forma-se uma linda pérola.

Sabendo disto, podemos nos apropriar deste processo em forma de metáfora. Cicatrizar as feridas não é nada fácil, mas é o único caminho que ajuda a fechar uma dolorosa etapa de nossas vidas.

Que o mundo vem abaixo, que estamos tocando fundo, que não vamos conseguir estabilizar a própria vida sem a presença dessa pessoa ou desse grupo de relacionamentos que tanto importava… Todas estas sensações são normais em situações de adversidade emocional.

Contudo, esta mesma “fraqueza” que tanto nos assusta pode ser usada para nos fortalecer. Para ilustrar isto vamos lançar mão da técnica chamada de Kintsugi que os japoneses usam para reparar peças quebradas. Esta consiste em recompor os pedaços das peças de cerâmica quebradas com ouro, de tal forma que o que estava quebrado agora se transforma na parte mais bela e forte do objeto em questão.

Se lançarmos mão da sabedoria oriental para compreender isto, entendemos que aquilo que nos fez sofrer também nos proporciona valor. E mais, a beleza das nossas feridas dependerá do que produzirmos em nosso interior e de como trabalharmos as nossas dores.

Atendendo a isto, é bom colocarmos empenho em bordar com ouro as lágrimas nas nossas vestimentas, aceitar a necessidade de fechar círculos, dizer adeus e não se complicar demais tentando vez após vez fazer caber um vestido que não serve.

Tentar reescrever um livro com uma história que já se mostrou sem futuro em outras ocasiões é enganar a si mesmo. Por isso precisamos ser conscientes de que uma ferida não consegue se curar se estamos emaranhados nela de forma constante.

Talvez fiquem as cicatrizes, sim, mas sempre poderemos exibi-las com orgulho e, acima de tudo, com total liberdade sem que nada nos aperte.



(Por Revista Pazes – 25/06/16)

Raquel Brito

A Mente é Maravilhosa

Fonte: https://adavai.wordpress.com

http://coracaoavatar.blog.br/2016/06/se-precisa-forcar-e-porque-nao-e-o-seu-tamanho-aneis-sapatos-relacionamentos.html


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Pesquisa e Estudo: Gilberto Kin Aton



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