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quarta-feira, 4 de maio de 2016

O FUTURO QUÂNTICO - O GATO DE SCHRÖDINGER / DESPERTAR




O FUTURO QUÂNTICO 

O GATO DE SCHRÖDINGER

Os princípios e a importância da Física Quântica-Ressucitando o gato de Schrödinger



ILUSTRAÇÃO DA TEORIA DAS CORDAS
A Física Quântica é uma Teoria Científica determinística, muito bem fundamentada e que produz previsões experimentais de excelente precisão. Como qualquer teoria científica, possui um campo de aplicação e uma precisão de suas previsões limitada.Não existe física probabilística, probabilidade é uma medida estatísticaFísica estatísticaé determinística. Tanto na Física Newtoniana quanto na Quântica, pode-se estabelecer matemáticamente a evolução temporal das características que determinam um ponto material dentro dos limites das próprias teorias.A diferença é que enquanto na teoria Newtoniana, por exemplo, o que se determina é diretamente o conjunto de características do ponto material (posição por exemplo), na quântica o que se determina é a probabilidade de um conjunto de características a ser encontrado quando medido. A probabilidade, por sua vez, vem do fato de se tratar de sistemas estatísticos, e não únicos.
A maioria dos cientistas, possuem a razão como bússola e isso tem que ser respeitado e entendido, pelos que usam o coração. Devemos saber que uma parte dos  Físicos  céticos NÃO se empenham em estudar aquilo que não acreditam, porque não procuram, nem buscam, o que para eles hipotéticamente não existe. Até porque eles não tem por onde começar. Já que lidam apenas com manifestações do plano físico, que é o único campo que podem medir e registrar os fenômenos.Os espiritualistas, precisam da ciência,porque sabem que ela é uma grande aliada para provar o que já acreditam sem ver, isso porque cada um ao seu modo,cientistas e espiritualistas, sentem o mundo de maneira diferente.
A FÍSICA QUÂNTICA;O QUE É E PARA QUE SERVE
As partículas quânticas – também chamadas de partículas sub-atômicas – têm comprovadamente comportamentos que parecem ser absolutamente impensáveis. Como elas podem se comportar tanto como partículas quanto como ondas, elas podem, por exemplo, estar em vários lugares ao mesmo tempo.Como é que algo assim tão contra-intuitivo pode ser a base para a construção do nosso mundo “clássico,” onde as coisas se comportam como estamos acostumados, é uma questão ainda a ser respondida pela ciência.A teoria atualmente aceita afirma que um objeto quântico pode estar em qualquer lugar dentre as possibilidades descritas por sua função de onda. Quando um cientista tenta medir essa onda/partícula, então ela imediatamente “colapsa”, deixando de estar em qualquer lugar para estar apenas e tão sómente naquele exato local onde a medição está sendo feita, comportando-se como se fosse um objeto clássico. Existe e manifesta-se tão sómente para interagir com o “observador” .
E, para demonstrar que o mundo quântico pode ser ainda mais estranho, os físicos Andrew Jordan  e Alexander Korotkov propuseram, em 2006, que seria possível “des-medir” – desfazer a medição – a onda/partícula, fazendo-a voltar ao seu exato estado quântico anterior, como se a medição não tivesse acontecido e, portanto, a partícula não tivesse sofrido qualquer alteração.
Agora, uma equipe daUniversidade da Califórnia em Santa Barbara, nos Estados Unidos, conseguiu fazer esse experimento e comprovou a teoria. A experiência tem enorme importância para a física e tem grandes implicações sobre a utilização das teorias do mundo quântico para explicar questões de forma quase transcendental. A nova teoria sugere que a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico não é uma linha clara e bem definida como se pensava até agora. Em vez disso, os dados parecem demonstrar que essa fronteira é na verdade uma zona cinzenta, com uma amplitude ainda não conhecida, mas cujo tempo para ser cruzada é maior do que zero.
REENCARNAÇÃO QUÂNTICA
O pesquisador Nadav Katz e seus colegas, em um artigo que acaba de ser publicado na Science, explicam como foram capazes até mesmo de “enfraquecer” a medição de uma partícula quântica, forçando apenas um colapso parcial – algo como um “estado de coma” de uma partícula quântica.A seguir, relatam os pesquisadores, “nós desfizemos o dano que tínhamos feito,” alterando certas propriedades da partícula e refazendo a medição. A partícula retornou ao seu estado quântico como se nada tivesse acontecido antes, ou seja, como se a primeira medição não tivesse sido feita.
Ressuscitando o gato de Schrodinger

Há mais de 80 anos, o físico alemão Erwin Schrödingerelaborou um experimento hipotético, baseado em princípios da física quântica, para ilustrar o estranho fenômeno da superposição, em que uma partícula estaria simultâneamente em 2 situações distintas, até que uma medição feita por um observador externo fizesse com que esse estado duplo entrasse em colapso, e a partícula fosse vista em uma única situação.
Em artigo recente, o físico Art Hobson apresentou uma solução para o problema do gato de Schrödinger – a chave estaria na “não localidade” e no “emaranhamento“.
No campo da física teórica, a nova descoberta coloca uma pitada adicional de “estranhice” no famoso “experimento” conhecido como” Gato de Schrodinger” – um gato fechado em uma caixa contendo um frasco de veneno que estará aberto se uma partícula quântica estiver em um estado, e fechado se a partícula estiver em outro.
O EXPERIMENTO
Em termos quânticos, o gato estará vivo e morto simultâneamente. Quando alguém abrir a caixa, porém – o equivalente a medir o estado quântico da partícula – a partícula colapsará e conheceremos o real estado do gato – vivo ou morto.Agora que foi demonstrado que é possível reverter o estado da partícula, isso equivale a dizer que, estando o gato morto, poderá ser possível refazer o estado original da partícula e trazer de volta o gato à vida.A teoria quântica parece sugerir que, se você conectar um sistema microscópico á um aparelho de medição em larga escala que faça distinção entre os dois estados distintos do sistema microscópico, o aparelho também ficará “emaranhado” em uma superposição de dois estados simultâneos”, explica. “Contudo, isso é algo que nunca foi observado e não é aceitável”.No experimento, o gato estaria preso em uma caixa junto com um átomo radioativo, que, enquanto não fosse analisado, estaria em um estado de superposição, simultâneamente liberando e não liberando radiação (se liberasse, ativaria um mecanismo que envenenaria o gato, matando-o); paradoxalmente, o gato estaria vivo e morto ao mesmo tempo, enquanto o material não fosse medido e o estado de superposição não entrasse em colapso.
O “gato vivo” é um sinal de que o átomo não liberou radiação; o “gato morto” é um sinal de que o material liberou radiação. De acordo com Hobson, o gato e o átomo radioativo estariam “emaranhados” – e como consequência sofreriam efeitos da “não localidade”, em que alterações em um dos objetos automáticamente provocaria alterações no outro, mesmo a distância. “É um único objeto se comportando como um único objeto, mas em dois lugares diferentes”.Seguindo esse raciocínio, o gato não estaria ao mesmo tempo vivo e morto: ele simplesmente estaria vivo OU morto de acordo com a situação do núcleo radioativo.
Sabemos que as propriedades quânticas, como o entrelaçamento (a ligação dos estados de dois objetos) e a superposição (a capacidade de algo para estar em dois estados ao mesmo tempo) descrevem o comportamento de objetos muito pequenos, porém nossa experiência nos diz que essas propriedades não se aplicam a objetos grandes. O experimento mental de Schrödinger enfatiza essa discrepância.Se um gato está em uma caixa com um átomo radioativo que pode decair e desencadear a libertação de um veneno de um frasco, isso significa que o estado do gato e o estado do átomo estão entrelaçados: se o átomo radioativo decai, o gato morre. Entretanto, de acordo com a física quântica, o átomo, um objeto quântico, pode estar em uma superposição de estados, tendo decaído ou não, ao mesmo tempo. E isso significa que o gato também está tanto vivo quanto morto – embora no mundo real isso pareça absurdo.Essa aparente falta de gatos – e outros objetos grandes – em tal estado de superposição no mundo real, levou os físicos a se perguntarem onde exatamente o mundo quântico acaba e por quê. “Existe uma fronteira entre micro e macro, ou será que a física quântica se aplica em todas as escalas?”, questiona Alexander Lvovsky, que trabalha na Universidade de Calgary, em Alberta, no Canadá, e no Centro Quântico Russo, em Moscou, onde a conferência foi organizada.

Outros físicos já haviam proposto que vazamentos de energia inter-universos podem revelar os mundos paralelos.
SERÁ QUE A ESTRANHA FÍSICA QUÂNTICA GOVERNA  A VIDA?
Experimentos anteriores tiveram como objetivo responder a esta pergunta, explorando objetos cada vez maiores para que eles exibissem propriedades quânticas. Por exemplo, dois diamantes de 3 milímetros foram entrelaçados e um cilindro do tamanho de um grão de areia foi observado obedecendo o princípio da incerteza, que diz que não é possível determinar simultâneamente a posição exata de uma partícula quântica e seu momentum.
Lvovsky e seus colegas queriam imitar o cenário do Gato de Schrödinger mais fielmente. Eles usaram um espelho semitransparente para colocar um único fóton em uma mistura de dois estados quânticos – que representa a passagem do fóton através do espelho, e a outra correspondente à reflexão. Eles, então, entrelaçaram os dois estados.Em seguida, a equipe usou lasers para amplificar um dos estados, de modo que o único fóton se espalhou e se transformou em centenas de milhões de fótons. Este raio era grande o suficiente para ser visto por seres humanos, em tese, embora a frequência da luz não estivesse na faixa visível para nós.Eles, então, restauraram a luz ao seu estado de apenas um fóton de origem. As medições feitas pelos cientistas confirmaram que o entrelaçamento tinha permanecido durante todo o experimento – mesmo que um dos estados tenha feito parte de um sistema macroscópico no meio da experiência.
TEORIA DOS UNIVERSOS PARALELOS-LEGENDADA EM PORTUGUÊS

CRIANDO REALIDADES

Vários cientistas afirmam que, como a simples medição de uma partícula quântica afeta seu comportamento, de certa forma nós criamos a realidade à medida que interferimos com ela.Katz, agora, afirma que a demonstração de que somos capazes de reverter o colapso da partícula quântica “nos diz que nós realmente não podemos assumir que qualquer medição crie a realidade, porque é possível apagar os efeitos da medição e começar de novo.”
INTERPRETAÇÕES DO MUNDO QUÂNTICO
“Começar de novo” é uma questão que interessa a inúmeros teóricos – sem falar em todo um campo de literatura não-científica que floresce ao redor da “interpretação” das teorias do mundo quântico, tentando utilizá-las para descrever o mundo clássico.Os físicos, contudo, continuam trabalhando na busca do entendimento das diferenças entre o mundo quântico e o mundo clássico, e de como um dá origem ao outro, sem transcendentalismos, mas com muita especulação bem fundamentada.Andrew Jordan, por exemplo, um dos que propuseram a teoria que agora foi comprovada, acredita que a explicação poderá ser encontrada nas pesquisas de uma nova área chamada nanofísica, que estuda problemas físicos fundamentais que ocorrem em dimensões que estão em um meio-termo entre os dois mundos.

 TEORIA DOS MUITOS MUNDOS

Um experimento recente, que parece mostrar que a função de onda é real, está mexendo com a nossa concepção filosófica da realidade.Seguindo o caminho das partículas subatômicas até as entidades cosmológicas – lembrem-se da busca pela unificação da mecânica quântica com a relatividade -, uma das possibilidades dentre aquelas que têm sido levadas a sério pelos físicos, está a existência de universos paralelos, ou multiversos.Agora, um trio australiano está propondo não apenas que os universos paralelos realmente existem e que interagem uns com os outros, mas também que essa interação pode explicar os fenômenos aparentemente bizarros da mecânica quântica – de quebra, a função de onda, há pouca considerada realidade objetiva por seus colegas, é simplesmente descartada.“A idéia de universos paralelos na mecânica quântica tem sido aventada desde 1957,” explica o professor Howard Wiseman, da Universidade de Griffith, referindo à formulação original da ideia por Hugh Everett.“Na conhecida interpretação dos “Muitos Mundos”, cada universo ramifica em um monte de novos universos cada vez que uma medição quântica é feita. Todas as possibilidades são então tornadas realidade – em alguns universos o asteróide matador de dinossauro acerta a Terra. Em outros, a Austrália foi colonizada pelos portugueses.
“Mas os críticos questionam a realidade desses outros universos, uma vez que eles não influenciariam o nosso universo em nada. Esta nova abordagem, que chamamos de “Muitos Mundos em Interação”, é completamente diferente, como o próprio nome indica,” completa ele.


MUITOS MUNDOS EM INTERAÇÃO


1-O universo no qual vivemos é apenas um, de um número gigantesco de mundos. Alguns são quase idênticos ao nosso, mas a maioria é muito diferente;

2-Todos esses mundos são igualmente reais, existindo contínuamente ao longo do tempo, e todos possuem propriedades definidas com precisão;
3-Todos os fenômenos quânticos emergem a partir de uma força universal de repulsão entre os mundos “próximos” (ou seja, semelhantes), o que tende a torná-los mais desiguais.
A TEORIA DAS CORDAS
teoria das cordas foi criada pelo físico nipo-americano Michio Kaku.Sua teoria afirma que os blocos de construção essenciais de todas as matérias, bem como de todas as forças físicas do universo – como a gravidade – existem em um nível subquântico.Esses blocos de construção lembrariam pequenas tiras de borracha – ou cordas – que formam osquarks (partículas quânticas) e, por vezes, os elétrons, átomos, células e assim por diante.O tipo de matéria que é criada pelas cordas e como tal matéria se comporta depende da vibração dessas cordas.É dessa forma que todo nosso universo é composto e, segundo a teoria das cordas, essa composição acontece por meio de 11 dimensões separadas.
Assim como a teoria dos Muitos Mundos, a teoria das cordas demonstra que existem universos paralelos.Segundo essa teoria, nosso próprio universo é como uma bolha que existe lado a lado de universos paralelos semelhantes.Ao contrário da teoria dos Muitos Mundos, a teoria das cordas supõe que esses universos podem entrar em contato entre si.Ela afirma que a gravidade pode fluir entre esses universos paralelos.
Quando esses universos interagem, acontece um Big Bang semelhante ao que criou nosso universo.Enquanto os físicos têm criado máquinas capazes de detectar a matéria quântica, as cordas subquânticas ainda precisam ser observadas, o que as torna – e a teoria da qual elas vêm – totalmente teóricas. Alguns não acreditam nela, ao passo que outros pensam que ela está correta.Então, os universos paralelos realmente existem?

Segundo a teoria dos Muitos Mundos, não podemos ter certeza, uma vez que não podemos vê-los ou senti-los de alguma forma.A teoria das cordas já foi testada pelo menos uma vez e com resultados negativos.O Dr. Kaku, contudo, ainda acredita que existam dimensões paralelas
QUATRO MANEIRAS DE OBSERVAR O MULTIVERSO

Ele afirma que a teoria dos “Muitos Mundos Interagentes” pode até mesmo criar a possibilidade extraordinária de testar a existência de outros mundos: “A beleza da nossa abordagem é que, se houver apenas um mundo, a nossa teoria se reduz à mecânica newtoniana, enquanto que, se houver um número gigantesco de mundos, nossa teoria irá reproduzir a mecânica quântica.”

O que o grupo chama de “mundo” é um universo inteiro, com propriedades bem definidas, determinadas pela configuração clássica das suas partículas e campos.Isso, claro, compromete o conceito tradicional de Universo como compreendendo “tudo”. Essa questão aparentemente semântica começa então a ganhar significado prático: para manter o Universo como o “Todo”, a equipe chama seus “universos individuais” de mundos.”Em nossa abordagem, cada mundo evolui de forma determinística, as probabilidades surgem devido à ignorância a respeito de qual mundo um determinado observador ocupa, e argumentamos que, no limite de um número infinito de mundos a função de onda pode ser recuperada (como um objeto secundário) a partir do movimento desses mundos.
“Nós introduzimos um modelo simples dessa abordagem de muitos mundos interagindo e mostramos que ele pode reproduzir alguns fenômenos quânticos genéricos – como o teorema de Ehrenfest, o tunelamento, pacotes de onda se espalhando e a energia do ponto zero – como consequência direta da repulsão mútua entre mundos,” complementa Wiseman.Usando simulações numéricas, o grupo demonstra que seu arcabouço teórico pode ser utilizado para calcular estados quânticos fundamentais, sendo capaz de reproduzir, pelo menos qualitativamente, o fenômeno de interferência da dupla fenda, o experimento clássico para demonstrar a dualidade partícula/onda.
“Entrementes, nossa teoria prediz algo novo que não é nem a teoria de Newton, nem a teoria quântica. Nós acreditamos também que, fornecendo um novo quadro mental dos efeitos quânticos, ela será útil para o planejamento de experimentos para testar e explorar os fenômenos quânticos,” finaliza Wiseman.


O sistema solar está velho, como uma antiga máquina de Fax ou um videocassete, 4,6 bilhões de anos para ser mais específico. E essa idade não é nada comparada com o Universo. Ele tem em torno de 13,8 bilhões de anos e 100 milhões. Isso significa que o Universo é três vezes mais velho que o sistema solar.

ASTROFÍSICA DOS UNIVERSOS;O QUE HAVIA ANTES DO SISTEMA SOLAR?

Os astrônomos pensam que a Via Láctea tem cerca de 13,2 bilhões anos de idade; quase tão antiga quanto o próprio universo. Ela formou-se quando pequenas galáxias anãs se fundiram para criar a grande espiral que conhecemos hoje. Acontece que a Via Láctea tem cerca de 8,6 bilhões anos de tempo sem explicação. Nossa galáxia gira a cada 220 milhões de anos e tem feito isto 60 vezes na sua totalidade de tempo. Ao que parece, redemoinhos misturaram o material como um “liquidificador” de espaço gigante. Nuvens de gás e poeira se reúnem em grande regiões de formação de estrela, estrelas massivas formam supernovas, e então, os aglomerados foram rasgados novamente, produzindo as estrelas na Via Láctea. Isto acontece nos braços espirais da galáxia, onde as áreas de maior densidade geram regiões de formação estelar.Então vamos voltar no tempo a mais de 4,6 bilhões de anos, antes que houvesse uma Terra, um Sol ou até mesmo um Sistema Solar. Toda a nossa região era gás e poeira, provávelmente dentro de um dos braços espirais. Órion, águia e a nebulosa da tarântula. Estas são regiões de formação de estrelas. São nuvens de hidrogênio remanescentes do Big Bang, com pó gasto por estrelas envelhecidas e semeado com elementos mais pesados, formados por supernovas.Depois de alguns milhões de anos, as regiões de maior densidade começaram formando estrelas, grandes e pequenas.


Nebulosa de Órion

Na melhor das hipóteses, nossa nebulosa solar parecia a nebulosa da águia, depois de milhões de anos, pareceu mais como o Aglomerado de estrelas Plêiades, com estrelas brilhantes, rodeadas por nebulosidade. Foi a força gravitacional da Via Láctea que rasgou os membros do nosso “berçário solar” em uma estrutura como o Aglomerado de Hyades.Finalmente, interações gravitacionais destruíram nosso aglomerado, e nossas estrelas irmãs ficaram perdidas para sempre nos braços agitados da Via Láctea.Nós nunca saberemos exatamente o que estava aqui antes  do sistema solar; essa prova há muito tempo foi desintegrada no espaço. Mas podemos ver outros lugares na Via Láctea que nos dão uma idéia aproximada do que poderia parecer nos vários estágios de sua evolução.


Nebulosa da Tarântula-Fotos do Telescópio Hubble
O UNIVERSO É UM HOLOGRAMA?

Uma equipe de físicos relatou a mais clara evidência já encontrada de que o nosso universo é um holograma.  A idéia destes pesquisadores japoneses se refere à teoria de que as três dimensões que percebemos são na verdade apenas “pintadas” sobre o horizonte cosmológico – a fronteira do universo conhecido.Se isso soa paradoxal, tente imaginar uma imagem holográfica que muda conforme você a movimenta. Embora a imagem seja bidimensional, observá-la de diferentes pontos cria a ilusão de que ela é 3D.A nova pesquisa pode ajudar a reconciliar um dos problemas mais duradouros da física moderna: a inconsistência aparente entre os diferentes modelos de universo, como explicado pela física quântica e pela teoria da gravidade de Einstein. Os dois trabalhos científicos são o resultado de anos de trabalho liderado por Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki, no Japão, e lidam com cálculos hipotéticos das energias de buracos negros em diferentes universos.Este modelo do universo ajuda a explicar algumas inconsistências entre a relatividade geral (a teoria de Einstein) e a física quântica. Embora o trabalho de Einstein sustente grande parte da física moderna, em certos extremos (como no centro de um buraco negro) os princípios que ele esboçou desmoronam e as leis da física quântica assumem.
O método tradicional de conciliar esses dois modelos veio do trabalho do físico teórico Juan Maldacena, de 1997, cujas idéias baseavam-se na teoria das cordas. Esta é uma das “Teorias de Tudo” mais respeitadas(inclusive, Stephen Hawking é um fã) e postula que os objetos unidimensionais de vibração, conhecidos como “cordas”, são as partículas elementares do universo.Maldacena saudou a pesquisa feita por Hyakutake e sua equipe, levando em consideração também os artigos que eles vinham publicando ao longo dos anos de trabalho. Para ele, os resultados são “uma forma interessante de testar muitas idéias na gravidade quântica e na teoria das cordas”.Leonard Susskind, um físico teórico considerado como um dos pais da teoria das cordas, acrescentou que o trabalho da equipe japonesa “confirmou numéricamente, talvez pela primeira vez, algo que tínhamos quase certeza de ser verdade, mas ainda era uma conjectura”
Buracos de minhoca fazem parte das previsões da Teoria da Relatividade de Albert Einstein; eles são como atalhos que conectariam quaisquer buracos negros no universo.
O emaranhamento quântico é um efeito esquisito da mecânica quântica, em que as propriedades de duas partículas, como o spin, são conectadas; quando mudamos a propriedade de uma partícula, a outra também muda em resposta, instantaneamente, independentemente da distância em que elas se encontram.A nova hipótese levantada pelos físicos teóricos Juan Martín Maldacena do Instituto de Estudos Avançados de Princeton e Leonard Susskind da Universidade de Stanford (ambos nos EUA) é a de que os buracos de minhoca resultam do emaranhamento de buracos negros.

Para eles, o emaranhamento quântico acontece através de buracos de minhoca. Se esta conexão entre o emaranhamento quântico e os buracos de minhoca for verdadeira, ela pode ser a chave para unir a mecânica quântica com a relatividade geral.O trabalho do outro grupo, de Kristan Jensen da Universidade Stony Brook de Nova Iorque, e Andreas Karch da Universidade de Washington em Seatle (ambas nos EUA) investiga como partículas emaranhadas se comportam em uma teoria de supersimetria.Segundo eles, partículas emaranhadas em um universo de quatro dimensões como o nosso (três dimensões espaciais, a quarta é o tempo) se comportam exatamente como um buraco de minhoca em um universo com uma quinta dimensão extra.
CIENTISTAS AFIRMAM A EXISTÊNCIA DE PORTAIS PARA OUTROS UNIVERSOS
Os pesquisadores  afirmam que portais espaços-temporais para outros universos são bem mais simples de serem construídos do que o especulado até agora e que não necessitam de matéria com energia negativa (ou antigravidade) para serem formados.E ainda defendem que é bem provável que exista uma porção destes portais espalhados por aí, neste nosso lado do espaço, basta saber onde e como procurá-los.O conceito de portal espaço-temporal tem como ponto de partida a teoria de Einstein, que preconiza que a gravidade nada mais é do que uma curvatura do espaço-tempo causada pela conjugação da massa-energia em valores astronômicos, como a encontrada em grandes corpos celestes, tais como planetas e estrelas, por exemplo.Mesmo com a consistência das teorias de Einstein que bravamente vem resistindo á muitos ataques e têm sido confirmadas por inúmeras observações de eventos cósmicos do espaço profundo, muitos cientistas acreditam que este conjunto coerente de teorias criado por Einstein seria uma particularização de uma teoria mais geral ainda, tendo em vista a dificuldade de se estabelecer uma “mecânica quântica da gravidade” e também explicar alguns poucos, porém importantes fenômenos cósmicos que lhes escapam, tais como a singularidade dos buracos negros. A teoria das cordas afirma que todas as quatro forças fundamentais do universo (elétrica, gravitacional, interação forte e interação fraca) podem ser explicadas pela curvatura de um continuum espaço-tempo de onze dimensões (dez coordenadas espaciais e uma temporal).
No proposto por eles as seis dimensões espaciais adicionais que não percebemos por que são pequenas demais (menores que trilionésimos de milímetro) podem ser compactadas por campos de forças adicionais, entre eles o “dilaton”, proporcionando um termo adicional para se gerar uma “nova curvatura” que não necessite de anti-gravidade para ser criada.
ASSISTA O VÍDEO DA BBC SOBRE OS UNIVERSOS PARALELOS



CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Você é único? Em sua percepção do mundo, a resposta é simples e objetiva: você é diferente de todas as outras pessoas neste planeta. Mas o nosso universo é único?O conceito de múltiplas realidades – ou universos paralelos – complica esta resposta e desafia o que sabemos sobre o mundo e nós mesmos. Um modelo de potenciais múltiplos universos, chamado de teoria dos Muitos Mundos, pode soar tão estranho e irreal que ele deve estar em filmes de ficção científica e não na vida real. No entanto, não há nada que descarte essa idéia.A teoria dos universos paralelos está sobre a mesa desde os anos 70. Discutiu-se muito sobre suas possibilidades para explicar fenômenos até agora sem solução, mas a teoria foi abraçada sobretudo na ficção científica. Mas os físicos Howard Wiseman, Michael Hall e Dirk-Andre Deckert, do Centro de Dinâmica Quântica Griffith e da Universidade de Califórnia, respectivamente, publicaram uma interessante adição ao tema na revista Physical Review X.A equipe propõe não só que os universos paralelos existem, senão que interagem entre si. Sua teoria é um passo adiante à “Interpretação dos Muitos Mundos” de Hugh Everett, que popularizou a idéia dos universos paralelos: agora se trata da “Teoria dos Muitos Mundos Interagindo”.Em vez de evoluir independentemente, os mundos próximos influem-se uns a outros por sutis forças de repulsão. No estudo demonstram que uma interação deste tipo poderia explicar muitas anomalias da mecânica quântica, como as violações à lei de causa e efeito, e por sua vez conciliar as inconsistências entre o mundo newtoniano e o espectral mundo quântico. Algumas das asseverações da teoria de Wiseman, Hall e Deckert são as seguintes:
1-O universo que experimentamos é só um de um número gigantesco de mundos. Alguns são quase idênticos ao nosso, enquanto outros são sumamente diferentes.
2-Todos estes mundos são reais e existem contÍnuamente através do tempo e possuem propriedades definidas.
3-Todo fenômeno quântico se manifesta graças a uma força universal de repulsão entre mundos próximos (similares), o que tende a diferenciá-los ainda mais.
A equipe pensa que sua teoria pode ajudar a nos propor novos cenários com as teorias que já conhecemos, colocando-as em novas VISÕES. É pouco provável que as viagens entre universos paralelos sejam uma “meta turística” em curto prazo, mas talvez em outro universo teremos a possibilidade de atravessar suas barreiras.Agora, prossegue a etapa de tentar provar sua teoria com experimentos -a matemática sugere elegantemente que os universos interagem- e, se conseguirem, nos aproximarão cada vez mais à ficção científica, de uma forma notávelmente parecida ao que vimos na série “Fronteiras” (“Fringe”), na qual acontecia um universo paralelo que fazia eco no outro e onde ativavam vórtices de intercomunicação.O número infinito de realidades alternativas sugere que ninguém pode alcançar realizações únicas. Cada pessoa – ou alguma versão de uma pessoa em um universo paralelo – faz ou vai fazer de tudo. Além disso, a Teoria implica que todo mundo é imortal. A velhice não será mais um assassino infalível, como algumas realidades alternativas poderiam ser tão científicas e tecnologicamente avançadas que elas desenvolveram um medicamento anti-envelhecimento. Se você morrer em um mundo, uma outra versão de você em outro mundo vai sobreviver(?!).A implicação mais preocupante de universos paralelos é que sua percepção do mundo nunca é absoluta. A nossa “realidade” em um momento exato em um universo paralelo será completamente diferente da de outro mundo; é apenas uma pequena invenção de uma verdade infinita e absoluta. Você pode acreditar que você está lendo este post neste momento, mas existem muitas cópias de vocês que não estão lendo. Na verdade, você é até mesmo o autor deste post em uma realidade bem distante.
Será que não estaria aí, a explicação para a frase “TUDO E TODOS,SOMOS TODOS UM”?
O AMOR ESTÁ NO AR AGRADECE  À EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL




Bibliografia para consulta
1-O Ativista Quântico
 Amit Goswani
2-Física Quântica e Espiritualidade
 Laércio da Fonseca
3-Muito Além da Velocidade da Luz
 Marc Seifer PhD.
4-Phisics of the Impossible
 Michio Kaku
5-The Future os the Mind
 Michio Kaku
6-O Universo Holográfico
 Michel Talbot
7-Conceitos de Física Quântica
Osvaldo Pessoa Júnior
8-Teorias e Interpretações da Mecânica Quântica
 Nelson Pinto Neto
9-Física Quântica
 Robert Resnick
10-Astronomia e Astrofísica
Kepler de Souza Oliveira Filho
11-Biofísica,Geofísica e Astrofísica
Miguel Angel Herrera
12-Cosmologia Astrofísica
Júlio A. Gonzalo
 Artigos da Revista americana “Science” e da Revista britânica “Nature” sobre Exoplanetas-Sistema Solar-Buracos de Minhoca-Portais Interestelares-Astrofísica dos Universos e Metauniversos- a Física Quântica no corpo Humano

 Nota:Biblioteca Virtual

Divulgação: A Luz é Invencível
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Você Acredita na Mudança Planetária ? Quais as Atitudes Mais Importantes Para Que Ela Ocorra o Mais Rápido Possível ? (OBS: Multipla escolha)

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